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Comunidade Segura (SP) inicia formação de novo grupo de Jovens Mobilizadores

Registro da primeira turma de Jovens Mobilizadores. Foto: Matheus de Araújo/LPP
Registro da primeira turma de Jovens Mobilizadores. Foto: Matheus de Araújo/LPP

Após obter bons resultados com a primeira turma de Jovens Mobilizadores, o projeto Comunidade Segura iniciou as atividades com um segundo grupo em agosto. Ao longo de seis meses, 12 jovens da periferia de São Paulo e Guarulhos assistidos pelo programa irão aplicar o que aprenderam sobre liderança e mobilização visando uma comunidade mais inclusiva e segura para seus moradores.

O grupo, composto por jovens de 15 a 22 anos, começou a formação há um mês e seus integrantes estão empolgados para atuar como agentes de mudança comprometidos com o bem-estar de sua região, que abrange principalmente Savoy (São Paulo), Parque São Miguel e Jardim Centenário (Guarulhos), mas também outras localidades próximas.

A formação faz parte do projeto, que é fruto da parceria entre a Luta pela Paz e a Petrobrás e impactou, entre 2022 e 2023, mais de 1.500 pessoas com ações de esporte, empregabilidade e suporte social.

“Buscamos promover a educação cidadã, fortalecer o senso de coletivo e o vínculo com o território. Queremos desenvolver o senso de pertencimento para que esses jovens se sintam verdadeiramente conectados e responsáveis pela sua comunidade”, destaca Gabriela Altomare, analista de articulação do Comunidade Segura que está acompanhando o processo de perto e percebendo o entusiasmo dos jovens.

Atuando com articulação e mobilização local, o grupo se sente capacitado e engajado para participar ativamente de espaços de decisão, assim como promover ações de compartilhamento de informações sobre a necessidade de preservação das faixas dos dutos da Petrobras para evitar danos socioambientais às comunidades. 

No último ano, uma das atividades desenvolvidas foi uma caminhada de reconhecimento das faixas de dutos. Foto: Matheus de Araújo/LPP

Sara de Oliveira, atleta de jiu jitsu, enxerga na formação uma oportunidade de poder atuar mais de perto com comunicação, falando para outras pessoas sobre o impacto positivo do Comunidade Segura. “Estou muito feliz com essa oportunidade de ser uma jovem mobilizadora. O curso começou agora, mas já estou com algumas ideias de projetos para o local que moro”, contou a jovem moradora de Jardim Vermelhão, bairro próximo ao Jardim Centenário, em Guarulhos (SP). 

Mesmo com pouco tempo de atividades, é notável o interesse dos jovens em promover a mudança em seus territórios, observa Gabriela. “Eles demonstraram entusiasmo em aprender e contribuir para a nossa iniciativa desde o início. Também começo a perceber a mudança de chave em relação à percepção do potencial dos possíveis papéis sociais que podem assumir em seus territórios”, destacou a profissional. 

Resultados passados

Os resultados da primeira formação são positivos: foram realizadas 38 atividades de mobilização e conscientização, entre elas, a sensibilização das comunidades sobre a importância da preservação das faixas de dutos operadas pela Transpetro. Além disso, 11 projetos de impacto territorial foram realizados, como aponta o último relatório do projeto. 

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