Um dos cinco pilares da Luta pela Paz (LPP) é a Empregabilidade, que busca sempre abrir portas e facilitar a jornada de muitos jovens até o mundo do trabalho. A protagonista da história de hoje foi impactada positivamente em momentos diferentes de sua vida por meio do trabalho da LPP. Michelle da Silva, mulher nascida e criada na favela Nova Holanda, uma das 16 que compõem o Complexo da Maré, chegou na Luta pela Paz procurando apoio para encontrar um emprego.
O Balcão de Empregabilidade, que tem o objetivo de ser ponte entre mareenses e oportunidades de emprego, acolheu Michele e ofereceu um apoio que ela não encontrou em nenhuma outra organização – através de suporte financeiro para transporte nos dias de entrevistas, dicas para se sair bem em processos seletivos e, o que ela considera mais importante, cartas de recomendação. Foi por meio desse apoio e suporte que ela conseguiu um de seus primeiros trabalhos formais.
As consequências da pandemia também atingiram Michele e sua família, inclusive com o desemprego. Mas foi nesse período que a Luta pela Paz entrou em contato para oferecer uma vaga no setor operacional. Essa é sua primeira experiência trabalhando a cinco minutos de distância de casa, gerando inúmeras facilidades cotidianas, como o convívio com seus três filhos que são alunos da LPP. Carlos Henrique, Luiz Miguel e Maria Clara participam de diversas atividades em que podem desenvolver seus potenciais e descobrir novas possibilidades e caminhos.
“Amo que meus filhos façam parte de uma organização tão séria como essa, além de saber que eles estão sempre bem acolhidos. Tenho a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento de cada um. É muito bom ver como a organização oferece ferramentas para as crianças da comunidade ocuparem a mente”, diz Michele.
Uma profissional essencial para o andamento do trabalho de todas as equipes da Luta pela Paz, Michele cuida e dá o melhor de si para o bem estar dos funcionários, alunos e alunas da Academia Luta pela Paz. “Gosto muito de trabalhar aqui e sou muito orgulhosa do que faço. Cuido de tudo como se fosse minha casa”, relata. Mas não são apenas a maternidade e o trabalho que definem Michele. Em meio a tantas demandas e responsabilidades, ela ainda tem tempo de sonhar. Sua paixão é a área da saúde e um de seus objetivos é fazer um curso de enfermagem.
A história de Michele nos faz refletir sobre a importância das oportunidades para jovens de territórios favelados. É essencial ter alguém para acreditar no potencial e oferecer possibilidades para que eles se desenvolvam. Gostou dessa história? Então continue acompanhando diversas #MulheresdaLuta aqui em nosso site e nas nossas redes sociais.
Matéria escrita por Julie Oliveira