
Linha do tempo Mulheres no Esporte
Primeiro registro dos Jogos Olímpicos da Antiguidade.
Chegada das primeiras pessoas escravizadas ao Brasil.

Meninas brancas são liberadas para frequentarem a escola no Brasil.
É aprovada a Lei do Ventre Livre para liberdade dos filhos de mulheres escravizadas.
Com a “Reforma do Ensino Primário, Secundário e Superior, a Educação Física se consolida na formação dos brasileiros.
Assinatura da Lei Áurea. O Brasil se torna o último país das Américas a abolir a escravidão.
A atleta grega Stamata Revithi corre os 42 km da Maratona da primeira edição dos Jogos Olímpicos de Verão da Era Moderna em Atenas, na Grécia, mas sua marca de 4h e 30 minutos não é reconhecida pelo Comitê Olímpico.

Primeira participação de mulheres nos Jogos Olímpicos, em Paris, na França – mas ainda de forma extra oficial e em apenas duas modalidades: golfe e tênis.

Primeiro partido político feminista é fundado na Brasil, pela sufragista Leolinda de Figueiredo Daltro (1860-1935)

Organização dos Jogos Olímpicos Femininos em 1922 pela FEFI, re-editados em 1926, 1930 e 1934 como Jogos Femininos Mundiais.

Mulheres conquistam o direito ao voto no Brasil.


É eleita a primeira deputada do país, Carlota Pereira Queiróz.

As mulheres são oficialmente incluídas como atletas olímpicas nos Jogos de Berlim e a FEFI foi dissolvida.


A delegação feminina do Brasil segue para as Olimpíadas de Londres com 11 mulheres, após 12 anos. A primeira participação de mulheres brasileiras no atletismo, com as atletas Benedita de Oliveira, Melânia Luz, Elisabeth Müller, Gertrudes Morg, Helena de Menezes e Lucila Pini. Melânia Luz foi a primeira mulher negra brasileira a participar de uma edição dos Jogos Olímpicos de Verão (16 anos após a participação de Maria Lenk).

Aida dos Santos, única mulher da delegação brasileira, termina em 4º lugar na competição de salto em altura, em Tóquio. Foi a melhor colocação para uma brasileira desde os Jogos da Era Moderna.

Definição de regras para a participação das mulheres nos esportes, não sendo permitida às mulheres a prática do futebol, do futsal, do futebol de praia, pólo, halterofilismo, baseball e das lutas de qualquer natureza.

Lei do Divorcio é aprovada no Brasil.

Mulheres brasileiras conquistam o direito à prática de futebol.

O judô feminino é oficializado como modalidade para competição, no Brasil

Primeira marcha contra a repressão e o preconceito lgbtfóbico no Brasil.
Pela primeira vez as mulheres são autorizadas a participar de uma maratona nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
Criada a primeira Delegacia da Mulher. O Código de Saúde do INAMPS – deixa de classificar a homossexualidade como “desvio e transtorno sexual”.

A Constituição Brasileira reconhece que as mulheres são iguais aos homens.

Kátia Tapety é primeira mulher trans a se eleger vereadora no Brasil.

O judô feminino é incluído como modalidade permanente nos Jogos Olímpicos de Barcelona.


Roseana Sarney é eleita como a primeira governadora de um estado brasileiro.

Brasil faz sua estreia Olímpica no Futebol Feminino. Sandra Pires e Jaqueline Silva conquistam o primeiro ouro do Brasil no vôlei de praia, nos Jogos Olímpicos de Atlanta.


Marina Silva assume o Ministério do Meio Ambiente.


É promulgada a Lei Maria da Penha, que protege as mulheres contra a violência física, psicológica, moral, sexual e patrimonial, inclusive dentro do casamento.


Dilma Roussef eleita como a primeira presidente mulher do Brasil.

Criada a Lei 12.711 determinando cotas para a população negra.


Legalização do casamento homoafetivo.

É aprovada a Lei do Feminicídio.

A jogadora Marta se torna a maior artilheira da história das Copas do Mundo de Futebol Feminino. Considerada a melhor do mundo por cinco vezes consecutivas, recorde entre homens e mulheres.

A judoca Rafaela Silva se torna a primeira a conquistar o título de campeã mundial e olímpica, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Emily Lima é a primeira treinadora da seleção brasileira de futebol femino.

Tifanny Abreu é autorizada pela Federação Internacional de Vôlei para se inscrever em ligas femininas e se torna a primeira atleta trans a atuar no vôlei brasileiro, pelo Bauru.

Marielle Franco, mulher, negra, lésbica, periférica, veradora da Câmara Municipal do Rio de Janeiro e defensora dos direitos humanos e das mulheres negras, foi assassinada em um atentado ao carro onde estava.


A neozelandesa Laurel Hubbard, levantadora de peso, é a primeira mulher transgênero a participar de uma competição olímpica, apesar de ter ficado de fora da disputa por medalhas, em Tóquio.

Pela primeira vez na história, a delegação brasileira para os Jogos Olímpicos será composta majoritariamente por mulheres.
